quinta-feira, 26 de maio de 2022

 

DIA DO SELO

Agência Filatélica Belo Horizonte MG Espaço Filatélico em 1 de agosto de 2012 Ainda ontem, meados da década de 1970, as peças filatélicas do primeiro lançamento de PEQUENAS JANELAS PARA O BRASIL E O MUNDO estiveram e estão presentes na vida dos CORREIOS e dos amigos dos selos e dos Filatelistas.


… estávamos nesta casa, há mais de vinte anos, como se aqui fosse a Casa Mãe, do Monastério de uma instituição chamada Correios. Entre circulação de selos e preparo de peças filatélicas já fazíamos a interação, a parceria de trabalho, procurando fugir de toda e qualquer burocracia em prol do melhor atendimento desta clientela seleta chamada filatelia. Entre receber os selos comemorativos, envelopes, cartões e editais, víamos uma corrida incansável da jovem senhora Adelina Pereira, no preparo das peças filatélicas, cuidadosamente preparadas, com esmero e carinho.

Senhoras e Senhores, há que se saber que nós da Tesouraria Regional, víamos os selos em primeira mão, os envelopes e editais, conhecendo também os carimbos de primeiro dia de circulação mas, no entanto, nestes anos todos nunca tivemos a oportunidade de assistir, ver o dia a dia de lançamentos, do obliterar dos primeiros selos, quase uma vida profissional nesse cotidiano de valores e selos, formando uma equipe profissional naquele trabalho, enquanto durou a tesouraria, diríamos, fomos os últimos dos Moicanos.

 

Qual não foi a minha surpresa ao sermos convidados para sermos o segundo a obliterarmos os selos Carta Comercial- 1º porte – Bandeira e ipê e Janelas para o Brasil e o Mundo (só poderia ser feito da Adelina, sabedora que eu ali estaria “sem lenço e sem documento”);


O aconchego da recepção pela Raquel, Laíze e Cosme nos cativou enormemente e pasmem, (surpreendi-me, quando queria apenas a oportunidade do obrigado por aquela primeira vez, -do dia do selo- carimbo de primeiro dia de circulação), eis que o Sr. Diretor Adjunto, Messias Godoy, nos convidou, pela empresa, pelo dia do selo para cumprimentar aos senhores, filatelistas, colaboradores e gestores da empresa e também amigos do selo. Estas surpresas, senhores e senhoras, não sei se temos, ainda “o aguenta coração”.

Mário de Castro

 

quarta-feira, 11 de maio de 2022

 

 

PALAVRAS

 


Nesta casa iniciei a busca de um sonho; nessas casas - O Colégio Riachuelo – comecei a sonhar em ser professor, um aprender e ensinar, uma caminhada de 49 anos para descobrir que aprendi muito mais que ensinei, e conclui que o processo de educação é um eterno buscar.


Iniciamos aqui no Colégio Riachuelo, no dia doze de março de 1969; um iniciar de encontros que marcaram uma constante de tempos idos e vividos, onde estava nesse momento toda crença, todo poder de querência diante do nosso próprio pensar, diante do nosso próprio pregar, do transmitir de que o longe é um lugar que não existe, de que não há passado e nem futuro, mas sim um presente constante, o aqui e o agora. Dezessete anos de Riachuelo, quinze anos de rasteio em perseguição a um objetivo, o de criar e recriar, pela força do diálogo, o binômio utópico da real relação de - EDUCANDO E EDUCADOR - e o pregar constante de uma escalada do faz-de-conta, sem nota e sem presença, existindo apenas pelo prazer de encontrar, de discutir ideias,  de fazer e refazer pensamentos,  de derrubar com todas as forças as “viseiras“, não de massificar mas de encontrar, mostrar caminhos, “fazer cabeças“ com o convite insistente,  constante de fazer de sua vida um eterno buscar.

Talvez tudo, todo este tempo, todo o processo inicial de transformação, de construção não tenha passado de mero sonho, mas de um buscar do presente real de diferenciação de ser e ser, entre varrer e varrer o laboratório destes sonhos, destas buscas, deste “tête-à-tête”; foi nesta Escola - O Riachuelo - que comecei minha vida, o faz-de-conta; aqui tivemos oportunidade de oferecer a pouca, a insignificância que tínhamos, mas que era e sempre foi o de melhor que possuíamos.

Nada é mais importante do que o poder de crença – creia e busque, busque e acredite, faça disto uma filosofia de vida, seja você mesmo, custe o que custar, a cada instante, a cada momento e por toda vida.

 

Do amigo e companheiro Mário de Castro

Colégio Riachuelo, agosto de 1983