MOCAMBEIRO
MOCAMBO:
terra de devaneio
Ficastes
famosa por sua bondade
Em acolher
com carinho em teu seio
Seres
cansados, sem ter liberdade.
Quando o
negro escravo fugia
Das torturas
e procurava o escambo,
Em direção a
ti o negro corria
De braços
abertos saudando-te
Oh! Bravo
mocambo.
Hoje em dia
já figuras na história
Te representa
o fiel Mocambeiro
Depois da
triunfante vitória,
Sou eu que
te peço favor derradeiro.
Mocambeiro,
tu parte sereno,
Deixando a
solidão e saudade,
Eu
pobremente intervenho
Solitário
clamo a sua vaidade.
Mocambeiro!
Tu levas metade do meu eu.
Por que não
me escutas?
Tu roubas o
que é meu.
(De MCASTRO)
... Está
sim, num verão noturno de 1962, é um pedaço saudoso do lidos e vividos.