50 –
CINQUENTA – ANOS DO COLÉGIO RIACHUELO -
05 DEZEMBRO 2015
MINHA FALA NESTA NOITE DE 05 DE DEZEMBRO 2015 NO RECINTO –
TAMBOR – DE PROPRIEDADE DO ARTISTA MAURÍCIO TIZUMBA, NOSSO ALUNO DÉCADA DE 1970
COISAS QUE FALEI: Duas coisas muito importantes que aconteceram na minha vida: O CORREIO, onde eu construí a minha vida e o COLÉGIO RIACHUELO onde eu comecei a minha vida como Professor, onde eu joguei meu coração. Uma minha cunhada MARLUCE aluna do Colégio, pergunta à Professora e Diretora Ady: - meu cunhado “é professor”, a senhora não está precisando de um professor? - diga a ele para vir aqui na escola, o mais rápido possível; e eu fui, naquela mesma manhã, e conversamos e eu perguntei: quando começo? - hoje mesmo, esteja aqui as 19 horas. AS 19:15H do dia 12 de março de 1969, dei a minha 1ª aula, no então “Ginásio Comercial Riachuelo”. Lá ficamos de março de 1969 até o último dia de aula do colégio na noite do dia 6 de agosto de 1983. Nesta escola eu comecei minha vida como professor. Quanta coisa boa aconteceu na minha vida, a minha família, Terezinha minha esposa. Minha filha Carla e minha filha Cátia, Professora Cátia que eu encontrei muitas vezes em corredor do Colégio Prisma, professor e professora e onde íamos fazer lanche, lá perto, lanchonete do Vinícius, nosso aluno no Riachuelo e sobrinho de Dª Ady. Quanta coisa boa, quantas felicidades como professor, são 57 anos de Correio e 47 de sala de aula como professor. Quantos casos prá contar, hoje mesmo falamos de sonhos já e eu me lembrei que em uma das escolas perguntei à uma professora universitária – qual é o seu grande sonho? E ela me respondeu: aposentar-se e eu falei com tristeza disso, aposentar não é sonho e ela então pergunta e você, COM MAIS DE 40 ANOS COMO PROFESSOR, qual é seu sonho? E eu respondi: sonho em me tornar educador; e ela não sei se riu de mim ou para mim – 40 anos de professor, quando vai ser isto, nunca! E eu respondi – não sei quando vai ser mas eu sei que sou professor e quando se der este sonho, mesmo que seja no final e Deus me falar – ÉS EDUCADOR, eu vou ficar feliz; digo sempre quero morrer em sala de aula. E em nossa escola quantas alegrias, quantos casos, no nosso Colégio Riachuelo. Quantos casos para contar de nossos alunos e de NOSSA ESCOLA: no prédio velho, na primeira sala na direita, no intervalo de recreio deixei o livro de chamada semiaberto e quando voltei ele estava aberto e com um bilhete: - CUIDADO! VOCÊ ESTÁ SOB A MIRA DO SOMBRA; ATENÇÃO – O SOMBRA MORREU E VOCÊ ESTÁ AGORA SOB A MIRA DO SOMBRINHA, SEU SOBRINHO. A mudança para o prédio novo e cada aluno, cada professor, no horário noturno de aulas, subindo o morro, carregando sua carteira, sua cadeira – quanta alegria. O caso de Dª Maria, servente no prédio novo que queria ser professora e Dª Ady deu todo apoio e ela agora aluna morrendo de medo da 1ª aula de estágio, numa Escola Municipal, na Rua Cantagalo, perto do Colégio e, a professora de didática, preparando para lhe dar confiança, em sua primeira aula: se deu assim, com muita coragem, cada criança, na sala de estágio, entregou á futura Professora Maria, uma rosa vermelha. (a Professora de didática, no Colégio Riachuelo, responsável por este êxito, faleceu pouco tempo depois, uma jovem professora). A Professora Maria me contou, depois disso, um dia varria a frente do Colégio e uma das crianças do estágio passou e disse: uai! Lá na minha escola a senhora é professora e aqui a senhora varri? O Maurício Tizumba nosso aluno nos deu muito trabalho. - entreguei, a ele, a pedido do cerimonial, uma placa e contei do nosso encontro no viaduto Santa Tereza, onde ele me disse que tinha acabado de voltar do Japão; após a entrega e depois de duas músicas do Tizumba, saímos a francesa, eu e Cátia. `Ganhei um trabalho artesanal, em garrafa, feito por uma de nossas alunas, Simone, com as figuras do colégio no prédio velho e no prédio novo. Colégio Riachuelo onde eu joguei meu coração aprendendo a ser professor. Obs. Na mesa e no salão do “TAMBOR” ( Casa de Eventos do Tizumba) , vimos tantos alunos e professores que não lembráva-mos os nomes e soubemos de tantas coisas e de notícias de muitos que já se foram e não estão mais conosco. Foi muito bom para mim, muito agradável o encontro, tive a oportunidade de apresentar muitas vezes, a Professora Cátia, minha filha.
OBS: logo após o
encontro, na segunda-feira dia 07/12/ 2015, a aluna Lúcia Helena, que estava
toda feliz no encontro veio a falecer, teve um infarto, aqui em Belo Horizonte.
TAMBOR - Belo Horizonte, dezembro de 2015.
Prof. Mário de Castro
Lembranças, passado que não volta, mas que foi uma pedra do alicerce de nossas vidas.
ResponderExcluirNossa, acho que foi meu professor com certeza pelas datas, mas não me lembro. Estudei no Colégio nos anos 1974 a 1978, penso. Tinha como coordenadora a Dona Neila, nora da dona Ady. Muito boas lembranças. Obrigada.
ResponderExcluirCara Alzira: quanta honra ter uma aluna e leitora em Portugal, marítimo, Madeira ou Açores, fiquei muito feliz e já tentei me comunicar várias vezes com você, será que desta vez dá? A cada nova publicação, faço um email para o meu leitor. Você teria um email, para que, eu possa me comunicar melhor com você. Muito obrigado pela leitura, pela lembrança, me sentí muito honrado, forte abraço.
ExcluirCara Alzira: quanta honra ter uma leitora no Portugal, ainda mais no Portugal de além Mar,.na resposta de 2021 pedi seu email para que eu pudesse lhe comunicar de cada nova publicação, mas não consegui ter sua resposta! Eu continuo aqui sempre com novos trabalhos no blog e tê-la como leitora, antes como aluna, nos é muito grato. Agora no dia 12 publiquei um novo texto é sobre nosso querido Riachuelo. No aguarde de sua resposta receba um forte abraço,
Excluir